Distrito 12

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DISTRITO 12

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"O Distrito 12 é o mais pobre e ridicularizado distrito na nação de Panem. Localizado nas Montanhas Apalaches e com uma população de menos de 10 mil pessoas, o Distrito 12 é especializado em mineração de carvão."

A poucos dias da Colheita, o ambiente no Distrito 12 estava bastante tenso. Haviam menos gente na rua, as pessoas falavam menos e pareciam nervosas. Porém, o trabalho continuava.

ATENÇÃO: Utilize este tópico para interagir dentro do seu Distrito (sozinho ou com o seu companheiro de Distrito). Pode falar de tudo, desde do que está fazendo até ao que está sentindo. Aproveite para desenvolver a história do seu personagem. A postagem não é obrigatória, mas apenas a faça se tiver a certeza que não mudará o distrito e ocupação do seu personagem depois. E lembre-se: O seu personagem ainda não foi escolhido na Colheita.

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TURNÉ DOS VITORIOSOS

- Senhoras e senhores... Eon Maddox, vencedor da 66º Edição dos Jogos Vorazes!

O apresentador estava animado, mas apenas a acompanhante do Distrito 3 aplaudia a Eon freneticamente. O rapaz entra no palco com uma cara desconfiada., ao ver toda a plateia o fitando com um ar zangado.

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EON MADDOX

Não esperava ser recebido como um rei, mas isto era ridículo.
Nem um único ser na plateia se deu ao trabalho de demonstrar o mínimo gesto de simpatia diante mim. Que mal lhes fiz eu? Nem um dedo coloquei sobre algum dos Tributos do Distrito 12 desse ano.

Olhei para o meu lado. Haymitch Abernathy me fitava seriamente, também não parecia contente. Era o único que estava sentado nos lugares reservados para os mentores... espera! Já sei o motivo para tanto ódio. Foi nessa edição que o Distrito 12 finalmente pensou sequer na hipótese de trazer outro vencedor para casa, pois o garoto de 18 anos que fora escolhido tinha uma capacidade física extraordinária, digna de um Carreirista. De qualquer forma, não fui eu quem o matou, e como tal não acho que eles devam justificar a sua atitude com isso.

Enfim. Me aproximei do microfone em passos lentos - os meus olhos passaram pela família de ambos os Tributos que me acompanharam nessa edição e logo pousaram de novo no microfone. Se eles me vão tratar assim, também não acho que sejam merecedores de algum discurso bonitinho e lindinho acerca dos seus amados Tributos falecidos. Então levanto o cartão que a acompanhante da Capital preparou bem em frente da minha cara e o comecei lendo em frases lentas e monótonas, com um sorriso trocista na cara.

Assunto: Re: Distrito 12 Qui Jan 23, 2014 12:42 pm

Ronnie Magrow

Me dirijo à praça principal do Distrito Doze, onde em poucos minutos o Vitorioso da 66ª Edição dos Jogos iria dizer algumas palavras. Estou de mãos dadas com meu pai, parecia ser obrigatória a nossa presença no local por mais agonizante que fosse. Vee segura forte a minha mão e segura o seu choro, talvez nem mesmo ela queira ver o rosto do vitorioso.

Não sei realmente qual é a intenção de trazer uma pessoa que matou outras só pra nós darmos as congratulações, não queremos isso.

Assim que chegamos lá está ele, Eon Maddox diretamente do Distrito Três, ele aparece de modo majestoso e se dirige ao microfone, dá pra notar que nem mesmo ele está feliz de fazer essa visita. Então qual é o sentido de tudo isso?

Não ouço se quer uma palavra do que ele fala, apenas interajo com minha irmãzinha.

— Vee, você sabe quem é aquele homem?

— Não Ron, quem é? - responde a pequena.

— É um rapaz que conseguiu sair vivo daquele lugar horrível que a Capital manda as crianças.

A expressão de Vee se entristece, ela parece que vai começar a chorar, não gostava desses jogos tanto quanto eu. Só de pensar que ano que vem é o meu primeiro na Colheita já me dá um aperto no coração, principalmente quando ela resolve se manifestar novamente.

— É aquele lugar que você vai ano que vem?

Meu coração para, agora toda a tristeza toma conta de mim dessa vez, Vee não sabia direito como funcionavam as coisas e talvez tenha dito isso da boca pra fora. Meus pais estão concentrados no discurso tedioso do rapaz enquanto eu converso com Vee.

— Não Vee, eu não vou pra esse lugar. Você pode ficar tranquila.

Abraço minha irmãzinha e olho para o palco, esperando que toda aquela turnê acabasse.

Assunto: Re: Distrito 12 Sáb Abr 05, 2014 1:58 pm

MARGO ROTH

Estou na casa de um cliente, fazendo você sabe o que....um bom cliente. E consegui ganhar frango por isso. Estava em sua cama, dura, porém melhor que a minha, que é apenas um colchão que encontrei no prego por uma miséria.

Pergunto ao homem, também conhecido como Kenny Mackormick, se ele quer uma "dose dupla". Kenny responde que sim, mas sua segunda frase me irritou "temos que sair em alguns minutos, a turnê da vitória está prestes á começar" fico puta e vou tomar um banho.

Após esperar o garoto se aprontar, saímos, porém, como estava com preguiça de pôr minha camisa, vou apenas de sutiã. Kenny diz "Os pacificadores vão te matar!" Mas apenas rio de sua frase e respondo "Eles adoram....Mark é meu cliente todas as quartas"

Ao chegar na praça, a primeira coisa que faço, depois de responder as pessoas que me chamam de vadia, é me afastar de Kenny, para o mesmo ir se juntar com sua amiguinha cujo o nome eu não faço idéia. Quando fico de frente para o vitorioso, lembro de que o odiava! O cara era um babaca com cabelinho de viado! Fala sério! Xingo o garoto e em seguida, vou para casa. Não quero perder 30 minutos de minha vida com esta besteira. Meu expediente como mineira começa em algumas horas.

Assunto: Re: Distrito 12 Ter Abr 08, 2014 7:45 pm

Ronnie Magrow

Assim que a garota apenas com a parte de cima da vestimenta de baixo aparece na praça cubro os olhos de Vee, ela não precisava ver uma cena horrível daquela. Em seguida fecha o meus próprios olhos.

— Não veja Vee, é coisa feia o que essa mulher está fazendo.

Minha mãe parece perceber de quem eu estava falando e logo se fecha na direção onde a garota estava. Mamãe se abaixa e começa a dizer com a voz triste e melancólica.

— Meninos, precisamos ir trabalhar. Ron, você cuida de Vee por mim hoje? Não deixe o homem do saco pegá-la.

— ... - assinto com a cabeça em concordância. - Ouviu Vee? Não fique longe de mim se não o homem do saco pode te pegar.

— Eu não quero que o homem do saco me pegue. - consigo perceber na expressão triste de minha irmã que ela não vai me desobedecer.

— Ron, eu e seu pai precisamos ir. Vamos tentar conseguir algo para comer, não vá para muito longe de casa. Volte antes do jantar.

É difícil saber qual seria a hora do jantar, nem sempre conseguíamos todo o dia ter comida sobre a mesa, mas sei que não podemos demorar muito. Passo confiança pra minha mãe e meu pai e recebo um beijo na testa de cada um, assim como Vee, logo eles somem em meio à multidão e estou sozinho com minha irmã.

— Você quer continuar aqui vendo o moço que ganhou? - pergunto à ela.

Ela concorda com a cabeça sem dizer nenhuma palavra, talvez não quisesse sair dali por causa do homem do saco que nem existe de verdade, vejo que ela fica muito interessada nesse menino tão jovem que deve carregar algumas mortes nas mãos. Não gosto de assistir aos jogos e nem me imagino indo para minha primeira Colheita esse ano.

Assunto: Re: Distrito 12 Ter Abr 08, 2014 9:27 pm

MARGO ROTH

Pessoas começaram a fechar os olhos, descer o olhar ou me xingar ao ver que estava sem camisa. VÃO TODOS SE FODER! Sou deste jeito e ponto final.

Ao sair daquela multidão para o trabalho, percebo que deixara minha bolsa cair no caminho....fico puta e vou buscá-la. Embora seja uma bolsa surrada, comprada no prego e que só tem minha maquiagem barata, penso que ainda posso encontra-la.

Aquele bando de pessoas aglomeradas está me tirando do sério! ONDE ESTÁ ESTA MERDA DESTA BOLSA?! Pergunto para mim mesma. Todos olham com cara de espanto.

Quando minha paciência havia se esgotado, vou saindo aos poucos, porém com muita raiva, da multidão, mas ao chegar na metade do caminho, esbarro em uma garota que aparenta ter cerca de 8 anos. Acidentalmente, havia jogado a mesma com toda minha força para o chão. Mas como ainda há um resquício de sentimento dentro de mim, olho espantado para a menina com lágrimas descendo por suas bochechas e pergunto:

-VOCÊ ESTÁ BEM?!!

Sinto um pouco de pena dela, levanto-a e a olho, sem saber o que fazer.

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DISTRITO 12

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Era finalmente o dia da Colheita. Todos os cidadãos do Distrito teriam obrigatoriamente de se apresentar na Praça Principal.

ATENÇÃO: Agora você deverá dirigir-se para o tópico da Colheita para a próxima fase.Deverá lá postar com seus personagens que serão escolhidos, e se quiser, também com seus personagens extra.

Este tópico de interações continuará aberto APENAS para seus personagens extra, então poderá postar aqui as reações de seus amigos e familiares às diversas etapas mas NUNCA com seu personagem que foi escolhido para os Jogos.

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Tourné da Vitória

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Pearl Martini inicia a sua turné enquanto Vitoriosa no Distrito 12. Ela sobe ao palco e vê dois ecrãs de cada lado, um com a cara de Ronnie, outro com a cara de Margo - e as respetivas famílias no respetivo palco. A platéia parecia bastante monótona e indiferente à presença da garota.

Assunto: Re: Distrito 12 Qui Fev 12, 2015 4:29 am

Pearl Martini

O período que fiquei em casa foi a melhor coisa que eu poderia ter. No momento em que o trem partiu para a Capital, eu achei que só voltaria para casa em um caixão. Eu felizmente estava errada. Papai e mamãe faziam de tudo para que eu não ficasse lembrando dos momentos terríveis que passei na Arena. Me instruíram a me portar bem quando a população do Distrito 1 me congratulasse pela vitória e mostrassem orgulho com isso. No final de tudo, acho que deveria realmente me sentir orgulhosa por ter merecido a vitória, mesmo que a imagem de Gold nos porta-retratos na casa de sua família me deixasse muito magoada com tudo o que aconteceu. Nós agora os visitamos com muita frequência e não deixamos que nada os falte. Até conseguimos uma casa melhor para eles mais no centro do distrito.

Papai e mamãe decidiram que não morariam comigo na Vila dos Vitoriosos, até porque eu já tenho dezenove anos e eles não podem deixar a casa que o distrito dá para o prefeito. Mas eu acabo decidindo residir oficialmente na minha casa de direito quando a turnê acabasse. Eu precisava do apoio dos meus pais quando voltasse para casa dos Jogos. Falando em apoio, nunca achei que ficaria tão próxima de Gloss e Cashmere como vem acontecendo nas últimas semanas.

Falando em proximidade... depois de algumas semanas, eu finalmente consegui me livrar do pânico que eu tinha de Laelaps. Ela é muito educada e sempre me obedecia quando eu pedia para ela se retirar. Mas havia horas que eu perdia o chão de repente e nem forças para ter medo da cadela eu tinha. Ela sentia o meu medo e o meu sofrimento, indo me consolar logo que me avistava naquele estado. Acho que ela aprendeu mais coisas além de matar. Agora somos companheiras, ela vai para todo o lugar comigo. O psiquiatra que acompanha a minha bipolaridade e minha cinofobia diz que ela me ajudará muito com os meus problemas. Desde que aceitei Laelaps, não tive mais nenhuma crise de bipolaridade.

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O dia da Turnê da Vitória chegou. Tomo algumas notas com Gloss e relembro os tributos mortos. Não é uma das melhores sensações ver o rosto deles e saber que já não estão entre a gente, mas tento permanecer firme. Começaremos pelo Distrito 12 e então terminaremos no Distrito 1. Devo admitir que não estou nem um pouco ansiosa para encarar o Distrito 7 e o Distrito 2...

O Prefeito do lugar faz um breve discurso e anuncia o meu nome. Subo ao palco e tento sorrir para a população, que em troca me olha com olhares desanimados e indiferentes. Eu os entendo. Sou eu viva neste palco e não um deles.

— Boa tarde a todos. - ao olhar bem para os rostos dos tributos nas telas, meu corpo todo trava. O Tributo Masculino era uma criança, talvez da idade do que eu tirei a vida no final dos Jogos. Engulo seco e tento pronunciar o resto do meu discurso - Estou aqui hoje para seguirmos com a tradição do nosso grandioso país. Para apresentar-me como a mais nova vitoriosa de Panem e mostrar os meus sentimentos pelas vossas perdas.

Olho para aquelas pessoas uma última vez e não consigo mais prosseguir e nem me lembrar de como era o texto que me fizeram gravar. Mas já era o suficiente. Eles não entenderiam se eu estivesse realmente sentindo algo pela morte dos dois garotos, principalmente depois de eu ter matado Icarus.

— Obrigado pela presença de todos aqui. - então me retiro do palco.

Assunto: Re: Distrito 12 Sex Fev 13, 2015 6:25 pm

Magrow's

A família de Ron estava posicionada no palco que lhes era de respeito, com a foto do pequeno garota atrás. O pai do pequeno parecia já se conformar com aquilo, afinal eram os Jogos, vivam isso o ano todo e poderia acontecer com qualquer um, o único medo agora era ter que passar isso de novo com Vee. Diferente do homem, a mãe de Ron chorava sem parar, de vez em quando encarando o retrato do garoto e visivelmente abalada com o que acontecia, ela não aceitava a morte de seu filho de jeito nenhum. Vee estava no colo da mãe sentada, enquanto aguardavam a chegada do vitorioso.

— Mãe, cadê o Ron? - pergunta Vee. - Por que só o retrato dele tá aqui e não ele?

O enterro do garoto não fora dito para Vee, ela nunca mais veria seu irmão novamente e também não sabia que ele tinha morrido, pelo menos até este exato momento.

— Ronnie está morto Vee, ele foi pro céu. - diz o pai de maneira fria.

A garotinha abre a boca estarrecida, aquilo não podia ser verdade, seus olhos se enchem de lágrimas e ela começa a chorar. Pearl entra no palco e depois de alguns minutos de silêncio começa a ditar algumas palavras. Todas elas entram por um ouvido e saem por outro, tudo que a garota falou eram palavras de outra pessoa, isso só mostrava o caráter mal intencionado que ela tinha. Foi então que a saída dela estava prestes a acontecer quando Vee se levanta chorosa e com o extremo silêncio de luto do Distrito ela consegue gritar para que Pearl ouvisse.

— FOI VOCÊ QUE MATOU MEU IRMÃO??

A mãe de Vee a puxa novamente para o seu colo, mas a menina parecia querer ficar em pé, encarava Pearl nos olhos e aguardava uma resposta da nova vitoriosa.

Assunto: Re: Distrito 12 Sex Fev 13, 2015 7:48 pm

Pearl Martini

Quando estou prestes a sair do palco, escuto uma voz infantil gritando. Não escuto o que ela diz, mas aposto que foi a garotinha que está no lugar reservado para a família do garotinho.

— O que ela disse? - pergunto ao prefeito.

Ele balança a cabeça em negativa e me acompanha para fora do palco.

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